Esterilização Machos
A esterilização refere-se à retirada ou inutilização das
glândulas sexuais de machos e fêmeas tornando-os inférteis e com isso
terminando com os períodos de cios, gravidez indesejada, transmissão de doenças
por via sexual, lutas e marcações de território, vocalizações excessivas
típicas do período de reprodução, corrimentos vaginais, períodos prolongados de
ausência para animais de vida semi-livre, complicações secundárias à toma das
pílulas, etc.
Por serem tão diferentes, vamos tratá-las em separado.
A esterilização dos machos consiste na remoção da capacidade
fértil de um animal por remoção dos testículos ou por bloqueio do canal
deferente. A mais comum e recomendada é sem duvida a remoção dos testículos,
que se chama Orquiectomia.
O procedimento mais comum é fazer um corte cirúrgico no
escroto e promover a retirada e laqueação dos testículos e vasos que o irrigam,
sem grandes complicações, como se pode ver na descrição que fazemos abaixo.
Existem no entanto casos de machos cujos testículos não
desceram da cavidade abdominal, chamando-se Monorquídios (se desceu um e outro
ficou “retido”) ou Criptorquídios (se ficaram ambos “retidos”). Nestes casos
temos que recorrer a um método mais invasivo e aceder à cavidade abdominal. O
ou os testículos retidos devem sempre ser retirados, devido ao risco de
tumorizarem.
Nunca se devem reproduzir machos Mono ou Criptorquidios,
pois estes têm tendência a passar o defeito à descendência, perpetuando o
problema.
Descrição do procedimento normal:
Normalmente e no caso dos machos, ao final do dia
são enviados para casa com uma medicação para alguns dias, um colar Isabelino
(funil) para não de irem lamber e algumas indicações de segurança.
Uns dias depois é efectuado um check up gratuito
só para ver como está a cicatrização e caso os tenha, retirar os pontos.
Todas estas cirurgias requerem um excelente protocolo de anestesia.